Os Pronomes Oblíquos (O, A...) Nas Conjugações Verbais. E Uma Nota Sobre Próclise, Ênclise E Mesóclise
Primeiro, uma observação sobre ênclise, próclise e mesóclise:
A próclise é a regra. Ênclise e mesóclise, exceções, e muito raras. Essa é a tendência da língua, cuja prática "aposentou" muitas das ênclises antigamente exigidas. Exceto os casos de próclise e ênclise obrigatórias, quem escreve é quem deve decidir (pela eufonia) se o texto vai ficar melhor usando-se uma ou outra colocação pronominal.
A mesóclise só é obrigatária num caso: Se um verbo no futuro (do presente ou do pretérito do indicativo) iniciar uma oração. Caso haja palavras anteriores a ela, pode-se usar a próclise. O que jamais se pode, é usar a ênclise com tais conjugações.
Exemplo: Reivindicá-LO-ei. Ou: Eu O reivindicarei. Jamais: Reivindicarei-O (dói nos ouvidos. Por isso é arrado).
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Comecemos as conjugações com os oblíquos:
1) Nas ênclises em que os verbos finalizam em vogal O ou A (S), alteração alguma acontece. Se terminarem em R, S, ou Z, muda-se o ablíquo para LO (e variações).
Exemplos:
Comprei-A. Comprei-OS. Comprei-A. Comprei-AS
Fi-LA. Comprá-LAS. Compô-LOS, ele, para a festa. Trá-LOS logo!
Se os verbos teminarem em som nazal (Til ou M), mada-se para NO (ou variaçãoes):
Quebrem-NO. Quebrem-NOS. Vão-NA. Vão-NAS.
2) No Gerúndio, o oblíquo sempre fica enclitico: Comendo-A.
Exceção: Se a preposição EM estiver anteposta a ele:
EM SE tratanto de colocação pronominal, o lugar certo de estudar é no Recanto das Letras.
Noutro estudo, abordaremos as colocações pronominais (próclise, mesóclise e ênclise), no qual aprofundaremos tal assunto.