CHEGAMOS “À” META ALVEJADA / CHEGAMOS “A” META ALVEJADA
Chegamos à meta alvejada [com crase] é a forma correta, porque também se diz chegamos “ao” fim alvejado.
Entretanto, nem sempre é critério seguro para o eventual emprego da crase a comparação de expressões femininas com as correspondentes masculinas.
Pode-se dizer e escrever, por exemplo, “vou ao lar”; no entanto, “vou a casa” não traz o sinal da crase, porque a palavra “casa” aí se trata do próprio lar [estive “em” casa; vim “de” casa, etc.].
O grande e imortal gramático ERNESTO CARNEIRO RIBEIRO, professor de Língua Portuguesa do não menos culto e inteligente RUI BARBOSA, tratou longamente desse curioso aspecto da crase em sua valiosa e imortalizada obra “A Redação do Projeto do Código Civil”.
Esse conhecidíssimo processo para verificar o emprego ou não da crase é, de fato, prático e fácil, mas não é infalível. É preciso, pois, atenção em seu emprego.
Coisas da nossa inigualável Língua Portuguesa...