Reflexão e Ação 14
Pontuação é algo necessário a todo e qualquer período, seja ele verbal ou não-verbal. A ausência de uma vírgula, ou seu posicionamento equivocado, poder gerar um texto ambíguo, também pode generalizar um ser, ou, em alguns casos extremos, torná-lo sem compreensão.
Observe esse exemplo:
Pelé, que é o rei do futebol, foi o melhor atleta do século XX.
O termo QUE É O REI DO FUTEBOL é apenas explicativo e de realce ao antecedente “Pelé”. Não causará perda lógica em sua compreensão, se for eliminado do período,
O mesmo período sem as vírgulas identifica o substantivo “Pelé”, restringindo-o, e deixando evidente que nenhum outro atleta foi melhor do que Pelé, no século XX.
Continuando com o uso da vírgula, ela serve para pausas (lembra-se quando a professora ou o professor nos ensinou que a vírgula era dar uma paradinha e respirar? Pois bem, eles estavam certíssimos), enumerações, separar frases que dão idéia de tempo entre outros usos obrigatórios.
Exemplificando:
“Quando você foi embora, fez-se noite em meu viver...” (Milton Nascimento)
No armário estão pratos, panelas, copos.
Até aqui falei sobre o uso da vírgula, e observe que não é complicado usá-la com prudência.
Mas, a vírgula nunca poderá ser usada para separar o sujeito do predicado, mesmo em sujeito composto.
Note:
Coragem e competência faltam a alguns políticos.
O parente próximo da vírgula, que é o ponto-e-vírgula, é uma pausa menos longa que o ponto final, porém maior que a vírgula.
Abraços
Obs.: Esse texto também foi para o Ciro.