A VÍRGULA ANTES DA CONJUNÇÃO ADITIVA “E”
Nem sempre é erro usar-se a vírgula antes da conjunção aditiva E.
Às vezes, ela é até obrigatória em determinadas circunstâncias, como as seguintes:
1 – Quando o sujeito da oração coordenada inicial não é mesmo sujeito da oração coordenada sindética.
Exemplos:
Deus chamou-o para si, e tu vives para ser meu.” (Alexandre Herculano, Eurico, p. 274).
“Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se.” (Machado de Assis, Várias Histórias, p. 225).
2 – Quando o trecho é enfático:
Exemplo:
“Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?”! (Machado de Assis, Várias Histórias, p. 223).