Anagramas Mágicos - Segredo do Ígneo Gênio
I
Ilha... Imaginoso Eu...
Águia da consciência de si,
Lei que aponta contra o velamento alheio,
Hino eterno de um universo amigo,
Som iluminado de um olhar vivo e nu...
Ágil para dirigir-se a ela:
Minha constelação de beleza e guia,
Ou seu tesouro que mora atrás do Moinho,
Seio de uma vida láctea, mãe de si...
II
Chá! Antes Efluir...
Tuas simétricas idéias costuravam as portas por onde podiam sair,
Filha de quadrados moles que depois se banha em redondo chá;
Cerne matemático a existir numa reflexão eterna e fluente...
Senha irmã, lançada por saberes magos, descreve a alma e decodifica-lhe,
Fita, sonâmbulo, as cores de um passado que jamais cogitou ser teu;
Cruel seria se, outrora, não pudesse verdadeiramente fascinar..
III
Acha Neste Fluir?
Unha traça cicatriz secreta,
Fel que confunde um beijo nu;
Escrita pelo ventre ocluso de sua filha...
Riu para o escuro que convidou-lhe
Antes que a luz perdesse a percepção fina;
Flecha cujo som não abre tempo para o escutar...
(Giuliano Fratin / Mosiah Schaule)