DAR “GUARITA” OU “GUARIDA” A ALGUÉM?
Há quem confunda o emprego desses dois substantivos femininos. Entretanto, segundo ensinam os estudiosos do idioma, quando alguém quer proteger uma pessoa deve dar a ela GUARIDA [= abrigo, proteção], e não GUARITA [= casinhola portátil, de madeira ou de outro material, que funciona como abrigo para sentinelas ou outros vigias].
Exemplos:
Não gosto de dar GUARIDA a pessoas estranhas.
As vítimas se dirigiram àquela GUARITA.
"Nós os portugueses pensamos então em buscar uma GUARIDA para passarmos a noite, porque algumas pingas grossas de chuva nos anunciavam um aguaceiro iminente." (Alexandre Herculado, Lendas, II, 322). [destacamos]
"Hoje é, rotos os seus muros, / veterano sem GUARITA, / já sem farda e sem marmita, / mas firme, sempre a guardar!" (Tomás Ribeiro, D. Jaime, 229). [destacamos]