TUDO O QUE ou TUDO QUE?

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Descomplicando a Língua

 

Emprega-se indiferentemente [tudo o que] ou [tudo que]. No entanto, o mais usado é [tudo o que]:

  Fez pelo país tudo o que pôde.

  Fez pelo país tudo que pôde.

  Conseguiu tudo o que queria.

  Conseguiu tudo que queria.

  Deu à família tudo o que estava ao seu alcance.

  Deu à família tudo que estava ao seu alcance.

Da mesma forma, [tudo o mais] ou [tudo mais]:

  Isso posto e tudo o mais que dos autos consta.

  Isso posto e tudo mais que dos autos consta.

  Meus livros e tudo o mais.

  Meus livros e tudo mais.

  Computadores e tudo o mais precisam de manutenção.

  Computadores e tudo mais precisam de manutenção.

Emprega-se [tudo a ver]. E nunca [tudo haver]:

  Essa roupa tem tudo a ver (e não: tudo haver) com você.

O pronome "tudo" corresponde a "todas as coisas" e é de gênero neutro. ®Sérgio.

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Para maiores informações sobre o assunto ver: Cegalla, Domingos Paschoal, Novíssima Gramática da Língua Portuguesa; Editora Nacional, 2005. / Savioli, Francisco Platão. Gramática em 44 lições. Ed. Ática, São Paulo,

Se você encontrar omissões e/ou erros (inclusive de português), relate-me.

Agradeço a leitura e, antecipadamente, qualquer comentário. Volte Sempre!

Ricardo Sérgio
Enviado por Ricardo Sérgio em 11/03/2011
Reeditado em 17/07/2013
Código do texto: T2842293
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