MALDOENTE, MALDORMIDO(A), MALDOTADO(A), MALFELIZ e MALFERIDO(A)
Embora de pouco uso hoje, entre nós, esses vocábulos, convém lembrar que o prefixo MAL, em todos esses compostos e ao contrário do que possa parecer, significa MUITO, BASTANTE.
Exemplos:
“A outra demanda gramatical não me deixou menos maldoente.” (Rui Barbosa, Réplica, n.º 104, pág. 143).
Que noite MALDORMIDA, Estefânia!
Ludêncio sempre foi um indivíduo MALDOTADO de ideias.
Cordúncio foi MALFELIZ em suas considerações finais.
Tudo isso resultou naquela MALFERIDA batalha.
Obs.: A forma MALDOENTE (usada no 1º exemplo), ainda que de raro uso no Brasil – tanto que poucos dicionários aqui a registram! –, é vernácula e de largo uso entre os escritores clássicos da Língua Portuguesa.