CASOS EM QUE USAMOS O APÓSTROFO

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Nova Ortografia

 

o os seguintes os casos de emprego do apóstrofo ('):

1º. Para indicar contração ou aglutinação entre uma preposição e um elemento, quando este elemento pertencer a um conjunto vocabular distinto: d'Os Lusíadas, d'Os Sertões, n'Os Lusíadas, pel'Os Sertões:

   O autor d'Os Sertões, conta-nos a história de Antônio Conselheiro.

   Camões, n'Os Lusíadas, conta-nos a história do povo português.

Mas atenção: Nada impede, contudo, o emprego da preposição integra, se o exigir razão especial de clareza, expressividade ou ênfase: de Os Lusíadas, de Os Sertões, em Os Lusíadas, por Os Sertões.

Empregam-se, sem apóstrofo, as combinações da preposição [a] com palavras pertencentes a conjuntos vocabulares imediatos: a A Relíquia, a Os Lusíadas; a leitura, porém, deve ser feita como se houvesse a combinação gráfica: [à], [ao]:

   A importância atribuída a A Relíquia é impressionante.

   Recorro a Os Lusíadas sempre que necessário.

2º. Para indicar uma contração ou aglutinação vocabular, quando um elemento é forma pronominal e se quer lhe dar realce com o uso de maiúscula: d'Ele, n'Ele, d'Aquele, d'O,  n'O, pel'O, m'O, t'O, lh'O, casos em que a forma masculina, é aplicável a Deus, a Jesus, etc.; d'Ela, n'Ela, d'Aquela, d'A,  n'A, pel'A, m'A, t'A, lh'A, casos em que a forma feminina é aplicável à mãe de Jesus, à Providência, etc. Exemplos:

   Confiamos n'O que nos salvou. / Está n'Ela a nossa esperança.

   Lutemos pel'A que é nossa padroeira.

Mas atenção: Em combinações com a preposição [a] não há o uso do apóstrofo; a leitura, porém, deve ser feita como se houvesse a combinação gráfica àquele, àquela: Rezemos a Aquela que nos protege.

3º. Para representar a elisão das vogais finais [o] e [a] nos nomes de santos, quando importa representar essa elisão. É, pois, correto escrever: Calçada de Sant'Ana, Rua de Sant'Ana, ordem de Sant'Iago. Nada, porém, impede escrever sem o apóstrofo: Calçada de Santa Ana, Rua de Santa Ana, ordem de Santo Iago.

Mas, se as ligações deste gênero, se tornarem perfeitas unidades mórficas, aglutina-se os dois elementos: Fulano de Santana, Beltrano de Santiago, Santana do Paraíba, ilha de Santiago.

.  Para indicar, no interior de certos compostos, a supressão do [e] da preposição [de], em combinações com substantivos: estrela-d'alva, copo-d'água, mãe-d'água, caixa d'água, pau-d'água, galinha d'angola, pau-d'arco, pau d'alho, etc. ®Sérgio.

Veja Também (clique no Link): Casos em que Não Usamos O Apóstrofo.

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Fonte: Novo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP)

Imagem retirada do Google.

Se você encontrar omissões e/ou erros (inclusive de português), relate-me.

Agradeço a leitura e, antecipadamente, qualquer comentário. Volte Sempre.

Ricardo Sérgio
Enviado por Ricardo Sérgio em 14/07/2009
Reeditado em 15/02/2013
Código do texto: T1699743
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