A noite vai sempre morrer cedo

Quando a nuvem se abre de manhã

Se esvaem as estrelas pelo céu

Vem a luz irrompendo o branco véu

O sol tosta a trava da gloria vã

Quem não lembra do claro do amanhã

Não possui esperança com certeza

Nem que falte comida em sua mesa

Ninguém deve do escuro ter medo

Que a noite vai sempre morrer cedo

Pra não ver a tocha do dia acesa