R E E N C O N T R O

Mote

Ao tocar sua pele senti que nossas Almas já se conheciam.

Glosa

E tudo fez-se rapidamente

Como se viesse de um passado

Relógio que no tempo se faz parado

Vida que não se apaga em nossa mente.

Quanta água o rio deve ter levado

Por meses, anos até o tempo presente

Com quantas lagrimas o rosto foi lavado

Um sentimento que a Alma traz pra gente.

Quantos sois se perderam nas noites

E tantas brisas enxugaram nosso pranto

Ventos lapidaram sonhos em suaves açoites

Dias que seguem esperanças que se renovam

Marés que mudam entre o nascente e o poente

Destinos que se cruzam e sentimentos renovam