Pra que tanta ostentação

Soberba e vil arrogância

Toda sua petulância

Findará lá no caixão

Pode até ser de ouro ou não

Na cova somos iguais

Se tens carmas ancestrais

Pagarás sem fidalguia

É o chão da tumba fria

Que nivela os desiguais.

 

Sarcófago de barão

Enfeitado com carrara

Com uma urna muito cara

Não lhe dará proteção

Nem garantirá perdão

Se os pecados são demais

Mortos são todos iguais

Então ostente empatia.

É o chão da tumba fria

Que nivela os desiguais.

Jessé Ojuara e Vivian Lissek (Glosa2) e Troya D'Souza (Mote).
Enviado por Jessé Ojuara em 16/07/2023
Reeditado em 16/07/2023
Código do texto: T7838137
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