CONFISSÃO
“Réplica a M. ª João De Sousa”
Mote – “Sou filha-de-ninguém, mas sou poeta”,
Generosa e singela confissão
Da poetisa de nome Maria João,
Qu´ herdou dos ancestrais a alma recta.
Ser poeta, desta forma, é ser destino
Da bela Arte, mesmo que discreta…
Fazendo jus a este dom divino:
“Sou filha-de-ninguém, mas sou poeta”.
Ser poeta – mas não como os demais –
E há poetas, por aí, em contramão,
Que deste mister nunca dão sinais…
Generosa e singela confissão!
Pra fazer versos há que reconhecer
Ser basilar o engenho e a inspiração,
Seguindo o estro, o jeito e o saber
Desta poetisa de nome Maria João.
Jamais é poeta quem não acredita
Nesta atitude genuína e concreta
Do testemunho desta poetisa dita
Qu´ herdou dos ancestrais a alma recta.
Maria João, distinta poetisa,
Nunca podes ser “filha-de-ninguém”:
Toda a Poesia do teu estro precisa,
Por ela tua paixão é o sumo Bem!
Frassino Machado
In INSTÂNCIAS DE MIM