DE AMARELO

MOTE

Hoje devo me vestir de amarelo:

espantar os olhos negros da solidão,

tal a luz do girassol de ouro dourado,

que abre pétalas, iluminando nuvens.

Deborah Brennand (Recife - PE)

 

GLOSA

Hoje devo me vestir de amarelo

num ímpar velejar em águas de emoções.

Com amor e expectativas, escrevo histórias

que espero ver repassadas a outras gerações.

 

A fim de revigorar-me em novo andar,

espantar os olhos negros da solidão,

quedo-me emocionada e envolta

por acolhedor e majestoso lume.

 

O tão desejado equilíbrio espiritual

adentra meu corpo e minha alma

tal a luz do girassol de ouro dourado

e aves, em revoada, num céu azul.

 

Certa de que as agruras tiveram fim

e, mediante fraternos sentimentos,

ouvi de um pequenino uma história

que abre pétalas iluminando nuvens.