Dores da história sem glória
MOTE: Dores das vidas que sem glória, nos apresentam no presente um passado que não se mortalha.
Ainda ecoam das senzalas, fétidas, escuras e frias,
Um cheiro de dor e sofrimento sem fim,
Pais que apanham, mães que choram,
Filhos que desfalecem, jovens que agonizam,
Nos troncos, nas chibatas, nos ferrolhos e grilhões,
Não importa a vida, sofrida de sol a sol,
Não importa a dor na carne, cortada, navalha,
As marcas permanecem e perpetuam a história.
Dores das vidas que sem glória,
Nos apresentam no presente um passado que não se mortalha.