Trecho do poema Não fique no meu túmulo a Chorar da poetisa Americana Mary Elizabeth Frye

 

Mote

 

Não fique no meu túmulo a Chorar

Mary Elizabeth Frye

 

Não fique no meu túmulo a chorar, eu não estou lá.

Estou no soprar dos ventos, nas tempestades de verão e nos chuviscos suaves da primavera.

Não chore à beira do meu túmulo, eu não estou lá

Não chore à beira do meu túmulo desolado, eu não estou lá, eu não morri.

 

Glosa

 

Canção a eternidade

 

Não fique no meu túmulo a chorar, eu não estou lá,

estou no paralelo cibernético da morada eterna,

esperando do tempo o momento certo

para o acorde final da melodia.

 

Estou na mão contemporânea da vida além vida,

estou no soprar dos ventos, nas tempestades de verão e nos chuviscos suaves da primavera,

onde as flores são mais belas,

o sol tem o brilho do ouro da felicidade.

 

O volume das estrelas no infinito canta

em harmonia teatral do momento certo, a seguinte ária!

Não fique no meu túmulo a chorar, eu não estou lá

estou de passagem infinda na contemplação, do cantar em epilogo.

 

Estou indo na diretriz do brilho,

da estrela maior que reluz para os que chegam,

na condução celestial dos momentos diversos da trilha que declama!

Não chore à beira do meu túmulo desolado, eu não estou lá, eu não morri.