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Mote:
Do amoroso Esquecimento
Eu, agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?
Mário Quintana
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Rio de Esquecimento
Eu, agora - que desfecho!
De encantos pereci
Nas memórias eu não mexo
Me calei, emudeci
Sigo firme cada trecho
Já nem penso mais em ti...
A saudade feito eixo
Me transporta até aqui
Nos meus sonhos eu te vejo
Radiante a me sorrir
Mas será que nunca deixo
De te amar e te sentir?
E num rio de muitos seixos
Fiz parada e decidi:
Eu preciso sem desleixo
De lembrar que te esqueci.
Sandra Laurita
*Interação do poeta Stelo Quiroga*
Glosa de cair o queixo
Das melhores que já li
É mesmo de ouro, o fecho
Quintana hoje é aqui
(ih! Será que é porque é quinta?)
*Interação do poeta Jacó Filho*
A PRIMEIRA VISTA
Tentei, mas não consegui,
Esquecer-te totalmente.
Desde quando Eu te vi,
Senti que entre a gente,
Poderia haver amor,
Desde então despertou,
Algo que jamais senti,
E sinto ser permanente,
Tentei, mas não consegui,
Esquecer-te totalmente.
*Interação do poeta Humberto Claúdio*
Esquecer que te esqueci
É meu sonho tão constante
Mas como esquecer que vivi
Um romance tão marcante?
*Interação do poeta Olavo*
"Saudades... Quem não as tem?
Saudades... De onde vens?
Se até da própria saudade...
Eu sinto saudades também..."
*Interação do poeta Solano Brum*
Pedindo perdão
Deixar de ama-la, não deixo..
Mas, o que mata, na verdade,
É a dor de que me queixo,
Que tem por nome Saudade!
*Interação do poeta Herculano Alencar*
Laurita. Mário Quintana,
Se vivo ainda estivesse,
Te faria uma prece,
Do mar de Copacabana,
Num belo fim de semana,
Sob o Cristo Redentor.
E daria, em teu louvor,
Um belo buquê de rosas,
Pra cada uma das glosas,
Que tu soubeste compor.