Vi os rastros das botas do vaqueiro

Nas manhãs eu corria pro curral

Para olhar o vaqueiro em sua lida

O prazer que ele tinha em sua vida

Era dar melhor trato no animal.

Mas na pega uma queda foi fatal

Seu cavalo o matou na disparada

Nunca mais vi prazer na vaquejada

E hoje choro nas marcas no terreiro

Vi os rastros das botas do vaqueiro

No curral da fazenda abandonada.

Mote: Diomedes Mariano

Glosa: Ismael Gaião