BABEL E OS ARCANOS
BABEL E OS ARCANOS
Você sabe quando confiar em alguém ???
Por não saber, como você vai investir
Em uma pessoa que não seja você ???
Se não há quem não use máscara
Como poderias fortalecer a própria cara
Se sabes que a maioria dos indivíduos
Não podem removê-la, a fachada
Sem que a pele seja também removida
Que dizer do caráter inflexível
De ferro, que se fortalece apenas
No fogo das rochas ígneas forjadas
Na imobilidade dos milênios
Nas línguas saturnais do inferno ???
Elas não se movem em nenhuma
Funcional outra dimensão que não seja
A da cidade eterna dos vermes
Como não ser a água estagnada
Na imobilidade do pântano
Que dá guarita em todos os cantos
Às bactérias, bacilos, microrganismos
Tipo nazismo, fascismo, capetalismo
Que proliferam como feras em busca
A qualquer preço do abrigo roto
Borbulhas do socialismo das esferas
Através dos milênios ignoraram
Os Arcanjos que estiveram
Sempre a zelar pelo pó do porvir
Lá, os hominídeos estacionaram
Nas sombras onde não havia
Senão horizontes primitivos
E a alma estava ansiosa por sair
Da incógnita etérea do monólito
Nos lugares simbólicos das Linhas
De Ley nos geoglifos desenham-se
Os milênios a indicar o caminho
Às almas pantanosas. Sairão elas
Algum dia da servidão para a luz
Sentirão o ímpeto dos amantes
Que se perderam mas que sabem:
O amor não se perderá jamais !!!