Como um avô vê seus netinhos.
Dois seres indivisos lindos pequeninos.
Dois mundos graciosos, raros, divinos.
Um se mantém, em seu secreto jardim.
E nos convida a revelar o seu sorriso.
Mas não se abre a todos, se faz preciso,
Dispor carinho para adentrar seu paraíso.
Outro ao nos ver abre-se em graciosidade.
Revela o que a de belo na terrena realidade.
Sorri sem ninguém pedir em viva docilidade,
E mesmo cansada acena num beijo o tchau.
Duas pessoinhas tesouros do amor de Deus.
A revelação do amor de Deus nos pequeninhos.
É assim que um avô vê seus dois netinhos.
(Molivars).