Chronos tempo iludido, kairós tempo real.
Num tempo onde o destempo fere o humano tempo.
E o ser humano segue na busca de saciar o seu querer.
Perdendo-se a existência que fenece no devido tempo.
E o ego cega o cego quem pensa enxergar sem ver,
Que chronos é linear e não se pode frear o seu movimento.
Mas um ato de amor veio presentear o humano viver.
E então kairós dum amor providente acerta o tempo.
E veio ao tempo comum para ensinar o humano ser,
Que praticar o amor num servir gracioso faz doce o retempo.
No mais caro entendimento que é melhor ser do que ter
(Molivars)