Há tantos santos iguais si, mas não a Cristo.
Há tantos santos, mas no entanto.
Esquecem-se que o maior mandamento é amar.
Há tantos santos, mas no entanto.
Esquecem-se que é mandamento perdoar.
Há tantos santos, mas no entanto.
Esquecem-se que é mandamento a si mesmo negar.
Há tantos santos, mas no entanto.
Seguem no mundo comum a se igualar.
Há tantos santos, mas no entanto.
Desconhecem que hagios: é do mundo se diferenciar.
Há tantos santos, mas no entanto.
Seguem na vida sem a devida vida do amor doar.
Há tantos santos, mas no entanto.
São religiosos e desconhecem do amor o real vivenciar.
Há tantos santos, que no entanto.
São hypócrites; atores de exteriores representar.
O que as vezes não entendemos que, para ser santo.
É preciso querer ser igual a Cristo que morreu por nos amar.
E no raro entender mudar o entretanto.
Não na morte da vida que cessa o respirar,
Mas no entendimento de que tudo se resume no quanto,
Somos capazes de amar, perdoar e a si mesmo negar.
Ah! São santos, ineptos, que se entendessem o que é ser Cristão,
Amaria mais, doaria mais de si e entenderia que o amar,
Transforma a vida fazendo-se diferentes na Cristã santificação.
(Molivars).