REINVENTAR UM OUTRO MAGO
“Na véspera dos Reis Magos”
Andam por aí uns certos Magos,
Mas de Magos só fantasia,
Pois só trazem presentes vagos
E mascarados de “magia”.
Este país caminha à deriva,
Em cada projecto é só estragos,
Por falta de alternativa
Andam por aí uns certos Magos.
Eles fingem que são excelência
Mas não oferecem garantia
Orgulham-se de inteligência
Mas de Magos só fantasia.
Suas prendas são fogo-de-vistas
E chegam em dias aziagos
Não passam de oportunistas
Pois só trazem presentes vagos.
Um outro Mago há que reinventar
Que garanta boa serventia,
Andam “falsos” a aproveitar
E mascarados de “magia”.
Todavia, falta uma Estrela
Que dê uma luz segura e rara
E qu´ o fiel Mago, por vias dela,
Se revele de uma forma clara.
Esse Mago, grandioso e bento,
Trazer-nos-á prestígio e Bem
Desde o Palácio de São Bento
Até à cabana de Belém …
Antes um Mago verdadeiro
Do que três de fraca figura,
Ganhará este país inteiro
Acabando-se a desventura.
Mas alertem-se os saudosistas,
Não queremos um D. Sebastião
Para isso temos cá uma “Cristas”
E não lucraríamos nada, não.
Estamos em Terra de Boa Gente
Venha um Mago de confiança
Será o nosso melhor presente
E uma Estrela de esperança!
Frassino Machado
In JANELAS DA ALMA