Almas alegres num perene ano-novo.
Finda um ciclo na temporaneidade,
Da contínua busca da alma pelo novo.
Sem perceber do tempo a sua majestade.
Busca no exterior o cobrir do retovo.
Assim segue a alma do espírito separada,
Pela ambição que um dia se fez covo.
Mas num tempo certo na humana jornada.
Um ato de amor trouxe a receita do real renovo.
Um Cristo, uma cruz uma alma consolada.
Um novo sentir, alma a unir-se ao espírito de novo.
Pra vida um mistério, pra Deus obra consumada.
Pra quem pratica um sol, um perene ano-novo.
(Molivars).