Eternos aprendizes do amor.
Olhei para vida e além de mim, nada vi,
Somente o meu orgulho estava ali.
E no hálito efêmero da vaidade,
Na areia movediça de minha fatuidade,
E na casa da soberba meu lar construí.
E no assombreamento do ego tropecei, caí.
E no quedar olhei para cima e vi uma mão,
Que na graça do amor me levantava do chão.
Era o amor abrindo minha alma com seu bisturi.
E neste momento algo de Deus eu compreendi.
E um novo ensinamento de que somos todos pó,
E que pro fogo vai o infrutífero badalhó.
Que o orgulho, soberba, e a vaidade é pó em si.
E nos impede de enxergar da vida o bi.
E assim, num vivo movimento sigo aprendendo.
Que a cada momento transforma-se o entendimento.
Se com amor olharmos para vida veremos os matizes.
De um entender que somos todos do amor, aprendizes.
(Molivars).