Eternos aprendizes do amor.

Olhei para vida e além de mim, nada vi,

Somente o meu orgulho estava ali.

E no hálito efêmero da vaidade,

Na areia movediça de minha fatuidade,

E na casa da soberba meu lar construí.

E no assombreamento do ego tropecei, caí.

E no quedar olhei para cima e vi uma mão,

Que na graça do amor me levantava do chão.

Era o amor abrindo minha alma com seu bisturi.

E neste momento algo de Deus eu compreendi.

E um novo ensinamento de que somos todos pó,

E que pro fogo vai o infrutífero badalhó.

Que o orgulho, soberba, e a vaidade é pó em si.

E nos impede de enxergar da vida o bi.

E assim, num vivo movimento sigo aprendendo.

Que a cada momento transforma-se o entendimento.

Se com amor olharmos para vida veremos os matizes.

De um entender que somos todos do amor, aprendizes.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 27/11/2017
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