Algodão da vida no algodoar.
Algodão doce, adoçando o riso do menino,
Algodão branco no fiar do tear.
Algodão, níveas nuvens no céu a passar.
Algodão em flores brancas no campesino.
Algodão cristalino, nuvens no lago a espelhar.
Algodão plumagem que com o sopro sai a voar.
Algodão da veste que protege o corpo franzino.
Algodão que no tempo me faz voltar.
Onde a vida era um macio algodoar.
Tempo em que o algodoamento era riso de nino.
Tempo que o doce algodoar, amparava o caminhar.
Ah! Tempo que voou como o algodão pelo ar.
(Molivars).