Devagar sigo a divagar.
Como passos precisos eu sigo devagar,
Pois eu sei que é preciso amar e caminhar.
Mas o caminhar que é preciso, não tem precisão.
Pois o controle não é da razão, mas sim do coração.
E neste jornadear inexato me pego a divagar.
E então a paixão ilógica me leva a devanear.
E em meio a leda e apaixonada divagação.
Vejo ao longe sua bela e agradável aparição.
E meu sentir conciso quer com ela caminhar.
Mas ela passa de pressa e nem nota o meu olhar.
Meus passos agora imprecisos segue ao longe a visão.
Que devagar se some no horizonte na linha da precisão.
Deixando-me só neste caminho a divagar,
Sobre os passos precisos que seguem devagar.
(Molivars).