O fruto a bela, e as meninas do meu olhar.
Veio a floração e logo o fruto a carambolar,
Diante dos olhos da bela que estava a passar.
E num repente de um impulsivo estalo,
A mão delgada separa o fruto do talo.
E o leva a boca num doce saborear.
O fruto agora faz parte da bela, suave halo.
Semente ao chão, num belo transformar,
Da vida em seu contínuo seu reciclar,
Faz da semente árvore de um belo verdejar.
E na nova floração um fruto a carambolar.
E ali outra vez a bela na paisagem a passear.
Eis o círculo da criação a se apresentar.
E a perfeição de Deus a nos presentear.
Enfeites mais caro, para as meninas do meu olhar.
(Molivars).