A divina renovação.
Na interdependência coesa da vida,
Contínuos ciclos se fecham na renovação.
Da semente verdeja a árvore nascida.
Que dará doces frutos após a floração.
No campo a relva se faz toda colorida.
Onde a vida se alimenta em transformação.
O rio se apressa em sua perene corrida.
Levando nimbosas águas que molharam chão.
Verão, outono, inverno e a primavera florida.
Cumpre-se as quatro estações da terra em translação.
E o ser humano em meio da interdependência da lida,
É responsável pela cara e equitativa equilibração.
Ordem dada do criador depois da criação cumprida,
E esquecida após a ambição tomar o humano coração.
Mas na força da ciclicidade na vida exercida.
É se faz preciso o ser humano rever a sua aspiração.
Vida que na divina interdependência se faz vida,
Ou ambicioso querer que só, leva um só a destruição.
(Molivars).