Se tu fosses eu seria.
Se tu fosses o brilhoso sol a se por,
Eu seria o horizonte que parece te tocar.
Se tu fosses o displicente vento,
Eu seria a arvore que se curva com o seu roçar.
Se tu fosses o imenso e azul oceano,
Eu seria o pequeno barco num suave singrar.
Se tu fosses grandiosa estrela,
Eu seria o poeta que tem ouvidos para te escutar.
Mas és brilhosa, e displicentemente bela mulher,
E eu um simples poeta num solitário versejar.
(Molivars).