ANDAM VÍRUS PELAS REDES
“Aos amigos das redes sociais”
Andam vírus, andam vírus,
Andam vírus pelas redes,
Quando fingem ser amigos
Apresentam-se de mercedes.
Que ninguém tenha ilusão
Neste enredo de suspiros,
Em animada enfestação
Andam vírus, andam vírus.
Tão espertos, tão espertos,
Que até sobem p´ las paredes
Pondo tudo em desconcertos
Andam vírus pelas redes.
Na amizade não há preços,
Que ela salva dos perigos,
São piores tais arremessos
Quando fingem ser amigos.
Com cobardia e bruxedo,
Como nos filmes que vedes,
Não tendo pejo nem medo
Apresentam-se de mercedes.
Em tal mundo de informática,
De que estamos bem servidos,
Numa chama problemática
Andam vírus atrás de vírus.
Tais actos não têm perdão,
Quem os usa é predador,
Porque se trata de traição
São gestos de vil terror.
Amigos de sã convivência
Vesti-vos de lealdade,
Saber viver é uma ciência
Queimar a vida é fealdade!
Frassino Machado
In TRODA-VIVA POESIA