O amor existe.
Um olhar fugidio de despiste,
Que finge não ver, é priste.
Que fere o coração e deixa-o triste.
Fazendo verter lágrimas num miste,
Que se alegra na dor e do amor não desiste,
E segue na esperançosa busca, insiste.
Na esperança que este olhar o aviste,
E quando o avistar não se despiste.
E haverá sorriso mesmo que não haja chiste.
Pois à alegria e viva na vida daquele que persiste,
No ideal de amar, porque o amor existe.
(Molivars).