Solidão na Paulista.
Na vida entre a vitória e a conquista,
Impera a silenciosamente a solidão.
E na movimentada avenida Paulista,
Anda só o ser em meio a multidão.
Enquanto tantos se mostram na vista.
Segue só a criatura fora da conexão.
E a dor solitária o sorriso despista,
E, em sua alma o ter e o poder faz acordão.
E nesta triste doutrina destrutivista,
Morre um ser vítima da má emoção.
E por mais que a vida insista.
Já não há vida em seu coração.
(Molivars).