Escrevinhar do amor.
De uns tempos pra cá
Comecei a escrevinhar,
Versos dum sentir sei lá,
Fecho os olhos, vejo seu olhar,
Abro os olhos ali você está,
E se o vento vem ventanear,
És tu, ave linda a révoa.
Nos céus da minha alegria.
E se lágrimas escorrer,
É o choro que se delicia,
Neste doce bem-querer,
Que nasceu naquele dia,
Que por ti, deixe-me envolver.
E de lá pra cá, se fez penejaria,
Do sentir que se apraz no escrever.
(Molivars).