Amores sentidos, mas não vividos.
Quando eu era menino pequenino conheci,
Em meio as flores uma linda menina.
Então como é comum na vida cresci,
E numa tarde conheci uma linda moça.
Mas o tempo não desliga a sua máquina,
E já na adolescência uma bela eu vi,
E mais uma vez abriu-se do tempo a cortina,
E a dor do distanciar eu meu peito senti.
E agora já adulto veio você mulher menina,
Com este seu lindo jeito de suave colibri,
Beijas-te minha alma, alegras-te minha sina,
Sem jamais me tocar eu a senti.
Este são os amores da minha vida pequenina,
Amores que só senti, mas jamais os vivi.
(Molivars).