Um olhar de réprobo.

Vi em teus olhos o triste réprobo,

Uma dura rejeição a tudo que eu sentia

Quase fiquei triste num sentir ímprobo.

Mas alegrei-me na minha cara alegria,

Pois entendi o seu medo a sua fobia,

Porque provastes da paixão gosto salobro,

Fugia da paixão, não era de mim que fugia.

E o medo que leva a nau da vida ao soçobro.

Impede-nos de ver no mar a paz da calmaria.

E sem querer reprovamos o amor no prólogo.

Num triste olhar sem alegria,

Num triste olhar de réprobo.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 08/10/2015
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