O amor que eu preciso.
Ah! Ledo coração sem juízo,
Você ainda a venera e, a ama.
E a vista dela a paixão inflama.
Fazendo estremecer o seu piso.
Quebrando seu duro alicerce,
Tão fundo que atingi a cerce.
Deixando-o sem razão sem siso.
Tirando do tempo a duração,
Fazendo do sentir só paixão.
Desviando a precisão do preciso.
Mas é tão bom sentir este amor.
Que mesmo que lhe cause dor.
Tu sabes que é dele que eu preciso.
(Molivars)