Um amar subentendível.

Subentendível e aquilo que fica inaudível,

Guardado no coração daquele que ama só,

Não porque de si tenha pena ou dó,

Mas por não querer parecer suscetível.

Para aqueles que medem o contra e o pró,

De uma vida que termina na leveza do pó.

Mas que continua no calor do invisível.

Num querer mais fino que o filó.

E da paixão e da razão se faz teiró.

No coração que se fez subentendível.

Na esperança de fazer audível o inaudível.

E do canto que encanta apreciar o xodó.

(Molivars)

Molivars
Enviado por Molivars em 07/08/2015
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