O amor no ocaso.
Finda o dia e na vermelhidão do ocaso,
Meus pensamentos viajam a revelia,
E vejo imagem da musa de meu parnaso.
E num misto de tristeza e alegria,
Pego a caneta e rabisco o papel ao acaso.
E de letra em letra vou versejando a poesia.
E cada verso é testemunha no caso,
Da paixão que aos meus ouvidos cicia,
Ame-a, pois no amor não há prazo.
E ele em ternura o desafeto cambia.
(Molivars).