O amor no ocaso.

Finda o dia e na vermelhidão do ocaso,

Meus pensamentos viajam a revelia,

E vejo imagem da musa de meu parnaso.

E num misto de tristeza e alegria,

Pego a caneta e rabisco o papel ao acaso.

E de letra em letra vou versejando a poesia.

E cada verso é testemunha no caso,

Da paixão que aos meus ouvidos cicia,

Ame-a, pois no amor não há prazo.

E ele em ternura o desafeto cambia.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 17/06/2015
Reeditado em 19/06/2015
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