“Divagando”
Uma chuva de verão passageira
Uma poesia sem silabas poéticas,
A gargalhada de uma galhofeira
Rindo de um soneto sem métrica.
Sonho de um dia se tornar poeta
Mas sem se livrar da sina e da ira,
Que tenta atingir sua pobre meta
E rima sem ética, versos sem lira.
Este sou eu, o rimador e caipira,
Com freio na língua, sem o saber...
Que o poeta de verdade se inspira
No amor, na paz e no bem querer.
E segue convicto que vai agradar
Até o poeta mais famoso e nobre,
Mas coração com paixão se rimar
Não leem, pois, isto é rima pobre.
Assim o poema, dizem: perde valor.
É como amarrar porco com embira,
É como rimar a palavra dor e amor.
Se insiste será, um rimador caipira.
Uma chuva de verão passageira
Uma poesia sem silabas poéticas,
A gargalhada de uma galhofeira
Rindo de um soneto sem métrica.
Sonho de um dia se tornar poeta
Mas sem se livrar da sina e da ira,
Que tenta atingir sua pobre meta
E rima sem ética, versos sem lira.
Este sou eu, o rimador e caipira,
Com freio na língua, sem o saber...
Que o poeta de verdade se inspira
No amor, na paz e no bem querer.
E segue convicto que vai agradar
Até o poeta mais famoso e nobre,
Mas coração com paixão se rimar
Não leem, pois, isto é rima pobre.
Assim o poema, dizem: perde valor.
É como amarrar porco com embira,
É como rimar a palavra dor e amor.
Se insiste será, um rimador caipira.