O tetel e a madrugada
O Tetel quando canta o seu agouro
Revoando nos ares sobre nós
É a morte que prega o selo atroz
No montante de aço, ferro e ouro
Mas o pássaro entoa o desadouro
Inocente tal como a passarada
Na frieza de minha madrugada
Eu ouvi a cantiga do Tetel
Revoando medonho sobre o céu
Agourando sem dó minha morada