Sorte Grande (Aminoácidos & Proteínas)

Eu desativei as armadilhas

De cada um deles de dentro

De mim. É bom estar livre

Do magnetismo comezinho

De hominídeos em busca de

Companhia em busca de

Cuidados e adesão para jus

Justificar atos e ações e

Forjar as guerras quentes

E guerras frias e querer

Contar comigo a contar

Dinheiro e fazer cruzeiros

Nos desertos cheios de

Formigueiros e escorpiões

Dias e noites de tempestade

Chuva ácida cai em vagas

Nos buracos negros das stars

Vermelhas a perpetrar seus

Medos fazendo deles meros

Brinquedos e torcedores de

Jogo ruim. Seus guerreiros

Passam armas à minha

Direita à minha esquerda

Desejam meu voto lançado

Na urna bigorna que forja

Armas para os banquetes de

Carmas nas praias galegas

Onde Inês de Castro abriu

Seus braços para mim. Sim!

Desativei as armadilhas

Tecno lógicas que se fazem

Cheias de arte manhas em

Suas manhãs de sol poente

Desativei a corrente elétrica

Que plugava meu inconsciente

Com as demais correntes do

Golfo Pérsico. Veementes

Anjos caídos a chuchar

De canudinho o cafezinho

Nos bares onde Cinderelas

Aguardam de esguelha seus

Príncipes. Eles se querem

Afinal desencanados entre

Uns e outros chopes bravos

Guerreiros desarmados não

Vão pegar em armas por ti.

Nego mínima amizade nas

Memórias de éons sem fim

Pelas vidas passadas nos

Ermos desertos sal e areia

Cidades de papiros onde

Corações aflitos pulsavam

Por mim. Busco me abrigar

Além do alcance do caos.

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 19/07/2013
Reeditado em 21/07/2013
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