Sorte Grande (Aminoácidos & Proteínas)
Eu desativei as armadilhas
De cada um deles de dentro
De mim. É bom estar livre
Do magnetismo comezinho
De hominídeos em busca de
Companhia em busca de
Cuidados e adesão para jus
Justificar atos e ações e
Forjar as guerras quentes
E guerras frias e querer
Contar comigo a contar
Dinheiro e fazer cruzeiros
Nos desertos cheios de
Formigueiros e escorpiões
Dias e noites de tempestade
Chuva ácida cai em vagas
Nos buracos negros das stars
Vermelhas a perpetrar seus
Medos fazendo deles meros
Brinquedos e torcedores de
Jogo ruim. Seus guerreiros
Passam armas à minha
Direita à minha esquerda
Desejam meu voto lançado
Na urna bigorna que forja
Armas para os banquetes de
Carmas nas praias galegas
Onde Inês de Castro abriu
Seus braços para mim. Sim!
Desativei as armadilhas
Tecno lógicas que se fazem
Cheias de arte manhas em
Suas manhãs de sol poente
Desativei a corrente elétrica
Que plugava meu inconsciente
Com as demais correntes do
Golfo Pérsico. Veementes
Anjos caídos a chuchar
De canudinho o cafezinho
Nos bares onde Cinderelas
Aguardam de esguelha seus
Príncipes. Eles se querem
Afinal desencanados entre
Uns e outros chopes bravos
Guerreiros desarmados não
Vão pegar em armas por ti.
Nego mínima amizade nas
Memórias de éons sem fim
Pelas vidas passadas nos
Ermos desertos sal e areia
Cidades de papiros onde
Corações aflitos pulsavam
Por mim. Busco me abrigar
Além do alcance do caos.