Mar sem rumo

Mote:
Trova de HLuna.

Navegando mar sem rumo,
sem um destino, sem prumo
naufraguei entre os destroços:
não sei se meu ou se nossos.


Glosa



Navegando mar sem rumo
não me entrego à tempestade
aproveito pr’um resumo
de toda infelicidade:

O ciúme levou navio

sem um destino, sem prumo;
coração ficou vazio
e, pra dor foi suprassumo.

Na praia deitei meus ossos,
deixei, pois, as ilusões,

naveguei entre os destroços
e, muitas frustrações.

Quero ter afagos ternos
fechar dos ciúmes, poços,
e os restos que ora postergo,

não sei se meu ou se nossos.

Helena Luna! Agradecida por ter  me autorizado usar seu texto. Só espero que tenha gostado.

Imagem: Google
MVA
Enviado por MVA em 23/07/2012
Código do texto: T3792349
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