"Veridiana"
(À Amina Haddad)
Amok, Amônia, Amina
Com essa mina em mãos...
Seu negro de ébano
Seu dente frio
Insolência de orvalho
Grandes lábios úmidos
De sonhos e tédio
Amina, irredutível
Verruma-se!
Quem vive dessa cabra
Precisa fazer frente
Ao seu abraço
Em sendo prisioneira
Ao mesmo tempo carcereira
Em seu regaço, Abriga
Ao mesmo tempo periga
Memória, súbita, perdida
Desprender completa mente
Os laços.