"Veridiana"

(À Amina Haddad)

Amok, Amônia, Amina

Com essa mina em mãos...

Seu negro de ébano

Seu dente frio

Insolência de orvalho

Grandes lábios úmidos

De sonhos e tédio

Amina, irredutível

Verruma-se!

Quem vive dessa cabra

Precisa fazer frente

Ao seu abraço

Em sendo prisioneira

Ao mesmo tempo carcereira

Em seu regaço, Abriga

Ao mesmo tempo periga

Memória, súbita, perdida

Desprender completa mente

Os laços.

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 17/02/2011
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