Glosa: Eu Quero Um Amor Pra Vida Inteira
Mote: “ Que seja a minha noite uma alvorada,
Que eu saiba me perder... pra me encontrar...”
(Amar – Florbela Espanca)
Glosa:
Eu quero um amor pra vida inteira,
Trazido pela Lua dos enamorados.
Brilhante como as estrelas dos amados,
Um lindo beija-flor na minha roseira,
Saboreando a maçã desta macieira.
Um verdadeiro amor pra me encantar,
Igual ao poeta romântico a versejar,
Fazendo de mim, sua única amada.
Que seja a minha noite uma alvorada
Que eu saiba me perder... pra me encontrar...
Lá detrás dos montes, onde vive a esperança,
Existe um amor perdido em sonhos de vinho,
Tentando me encontrar neste sutil caminho,
Onde as palavras se fortalecem na bonança,
Alegrando a alma como sorriso de criança.
Que eu saiba me perder...pra me encontrar...
No coração daquele que me deseja amar.
Que seja a minha noite uma alvorada,
No íntimo do seu corpo, alma ensolarada!
Até o infinito, onde repousam as águas do mar.
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que eu saiba me perder...pra me encontrar...
No oceano desse amor, eu desejo mergulhar,
Admirando seu coração abissal na jornada,
Até os confins da nossa existência encantada.
Que seja o meu amanhecer uma breve eternidade,
Por encontrar você, perdido nessa humanidade.
Encontrando seus olhos me perdi no seu sorriso,
Igual dia de chuva, estava procurando um abrigo,
Encontrei-me inteira nas asas da sua liberdade.
*publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos Vl.54 - em maio de 2009.
Mote: “ Que seja a minha noite uma alvorada,
Que eu saiba me perder... pra me encontrar...”
(Amar – Florbela Espanca)
Glosa:
Eu quero um amor pra vida inteira,
Trazido pela Lua dos enamorados.
Brilhante como as estrelas dos amados,
Um lindo beija-flor na minha roseira,
Saboreando a maçã desta macieira.
Um verdadeiro amor pra me encantar,
Igual ao poeta romântico a versejar,
Fazendo de mim, sua única amada.
Que seja a minha noite uma alvorada
Que eu saiba me perder... pra me encontrar...
Lá detrás dos montes, onde vive a esperança,
Existe um amor perdido em sonhos de vinho,
Tentando me encontrar neste sutil caminho,
Onde as palavras se fortalecem na bonança,
Alegrando a alma como sorriso de criança.
Que eu saiba me perder...pra me encontrar...
No coração daquele que me deseja amar.
Que seja a minha noite uma alvorada,
No íntimo do seu corpo, alma ensolarada!
Até o infinito, onde repousam as águas do mar.
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que eu saiba me perder...pra me encontrar...
No oceano desse amor, eu desejo mergulhar,
Admirando seu coração abissal na jornada,
Até os confins da nossa existência encantada.
Que seja o meu amanhecer uma breve eternidade,
Por encontrar você, perdido nessa humanidade.
Encontrando seus olhos me perdi no seu sorriso,
Igual dia de chuva, estava procurando um abrigo,
Encontrei-me inteira nas asas da sua liberdade.
*publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos Vl.54 - em maio de 2009.