CAREÇO... ( Glosas)
A carência humana é maior que o mundo,
Em que cada ser habita, ou acredita,
Num ramificar absurdo sem rumo, nem fundo,
Num fosso profundo que em nós habita...
Casa de espera num tempo tão curto,
Receita e comida num campo fecundo
Na leva do susto remete cada qual ao surto...
A carência humana é maior que o mundo.
Sentença aberta que arde no peito
Na solidão que anseia, não alivia a desdita,
No vazio sentido na medida, e pleito,
Em que cada ser habita, ou acredita.
Mais nada rejeita tão grande ansiedade,
Que por não saber o que quero, confundo
O que tanto desejo, e machuca, a saudade...
Num ramificar absurdo sem rumo, nem fundo...
E quando ouço e falo deste sentimento
Sinto que este nicho torna a vida mais bonita.
Vejo no espaço do sentir este comum tormento
Num fosso profundo que em nós habita...
Ibernise.
Indiara (Goiás\Brasil), 30.09.2009.
Núcleo Temático Filosófico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
A carência humana é maior que o mundo,
Em que cada ser habita, ou acredita,
Num ramificar absurdo sem rumo, nem fundo,
Num fosso profundo que em nós habita...
Casa de espera num tempo tão curto,
Receita e comida num campo fecundo
Na leva do susto remete cada qual ao surto...
A carência humana é maior que o mundo.
Sentença aberta que arde no peito
Na solidão que anseia, não alivia a desdita,
No vazio sentido na medida, e pleito,
Em que cada ser habita, ou acredita.
Mais nada rejeita tão grande ansiedade,
Que por não saber o que quero, confundo
O que tanto desejo, e machuca, a saudade...
Num ramificar absurdo sem rumo, nem fundo...
E quando ouço e falo deste sentimento
Sinto que este nicho torna a vida mais bonita.
Vejo no espaço do sentir este comum tormento
Num fosso profundo que em nós habita...
Ibernise.
Indiara (Goiás\Brasil), 30.09.2009.
Núcleo Temático Filosófico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.