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“contornos na recta”

Não hesitei, gostei do título! A geometria assumindo a fantasia, fantástico! Depois do título vem o poema, uma arquitectura, um discurso... Teu poema diz o curso da(s) palavra(s) em teu pensamento moldado de sensibilidade: habilidade quase artesanal, arte na idealização. E, fica tudo dito, ter ideias é a melhor ideia!...

Irei continuando estas frases, aliando à leitura a escrita. Feita (a) lida, está dita: tida... de_tida!

(05-05;14)

Dou por mim a pensar que a leitura sairia envergonhada se dela não deixasse letras que não estavam antes escritas, mas é nessas que re_pousará esta memória "Para clarear a noite/ Que acorda em meus olhos"!...

(05-05;15)

O efeito dum título ou a importância dos nomes: troquei “a experiência da arte moderna” com 5 leituras em 14 dias (duas semanas) por “a arte desolada”, isto antes e durante: no nome e no corpo do texto! Junto-lhe este efeito do contágio que não sei se funcionará, quem saindo daqui procurará a “crónica”? Veremos...

(05-05;16)

Comentário sem ser a favor, nem pelo contrário, vivendo o interior deste cenário! Leio e penso, es_cre_vendo... Creio, acredito, aceito, assento a ideia: a importância de ler por aqui, neste espaço que se deseja para a leitura e a escrita. Vou registar uma primeira impressão, a escrivaninha é um local de escrita. Estou escrevendo porque, percebendo e aceitando o seu ponto de vista, resolvi passar a vir aqui escrever aproveitando esta realidade: procurando o encontro entre leitura e escrita, saio aqui de cena. Abraço.

(05-05;17)

Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 05/04/2005
Reeditado em 05/04/2005
Código do texto: T9898