A escrita para mim é...:
Tenho sido algo criticado pela maneira como me posiciono e vivo o mundo literário.
Amo a escrita e a leitura, praticamente desde o momento em que comecei a ler nos primórdios (meu Deus hoje parecem tão distantes...) da Instrução Primária, vivia então Portugal os seus primeiros tempos de liberdade pós 25 de Abril de 1974, mas em suma, para mim:
A poesia são momentos no tempo, e por isso não a altero, faço-a instintivamente e na hora, corrigindo no máximo o português, mas nunca o conteúdo, jamais a forma, pois os momentos são recordados e não corrigidos...
A prosa, são histórias e há sempre diferentes formas de contar uma história... E por muitas vezes tenho textos ou livros de prosa entre as mãos que vou corrigindo ao longo dos anos antes de me atrever publicá-los...
Se calhar é por isso que no máximo serei um escritor mediano, mas podem crer que sou um escritor feliz pela maneira como decidi encarar a literatura e de certa forma a vida, embora tenha consciência que a escrita é um caminho infinito onde haverá sempre espaço e tempos para aperfeiçoamentos, para mim é a arte suprema sobre todas as artes e por isso temos a obrigação de manter o espírito aberto para as opiniões ou para trilhar novos caminhos literários, quer pelo leitor que aprecia a nossa obra, quer por uma questão literária cívica