Trago-lhe flores

Trago-lhe flores

De um Jardim tão distante

Onde sofrem os amores

Dos que são de si mesmo amantes

Trago-lhe flores

Dos jardins proibidos pelo rei

De tão belas que são

Foi decretado em lei

Que dele ninguém ousasse

Flores de lá retirar

Mas eu não me contive

Pois por ti vale a pena arriscar

Escrever faz tempo que não escrevo

Dei um tempo para meus sentimentos

E busquei tentar seguir

Sem lhe ter nos pensamentos

Mas setembro é mês de lembrar

Já que é nosso aniversário

Com diferença de dez dias

E se eu pudesse mudar a data do calendário

Talvez assim não sofresse

Toda vez que ao recordar

Que lá distante de mim

Neste momento tu estás a comemorar.

Trago-lhe flores

Do jardim proibido

Lugar que o rei decretou

A ninguém ser permitido.

Mas você é melhor e maior

Corro o risco que for

N o jardim que o rei proibiu

Para provar lhe meu amor

Robnho Da Madeira
Enviado por Robnho Da Madeira em 10/09/2024
Código do texto: T8148189
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