Trago-lhe flores
Trago-lhe flores
De um Jardim tão distante
Onde sofrem os amores
Dos que são de si mesmo amantes
Trago-lhe flores
Dos jardins proibidos pelo rei
De tão belas que são
Foi decretado em lei
Que dele ninguém ousasse
Flores de lá retirar
Mas eu não me contive
Pois por ti vale a pena arriscar
Escrever faz tempo que não escrevo
Dei um tempo para meus sentimentos
E busquei tentar seguir
Sem lhe ter nos pensamentos
Mas setembro é mês de lembrar
Já que é nosso aniversário
Com diferença de dez dias
E se eu pudesse mudar a data do calendário
Talvez assim não sofresse
Toda vez que ao recordar
Que lá distante de mim
Neste momento tu estás a comemorar.
Trago-lhe flores
Do jardim proibido
Lugar que o rei decretou
A ninguém ser permitido.
Mas você é melhor e maior
Corro o risco que for
N o jardim que o rei proibiu
Para provar lhe meu amor