Enterrar os mortos e cuidar dos feridos
Conta-se que o Marquês de Pombal ao ser consultado por sua majestade, o Rei de Portugal, sobre que atitudes tomar, logo após a tragédia do Terremoto em Lisboa, em 1755 foi simples e direto: "Enterre os mortos, Feche os Portos e Cuide dos vivos". Se foi verdade ou não não nos convém aqui conjecturar . No entanto a metáfora é preciosa: São três gestos simples e precisamente cirúrgicos que poderão determinar o restabelecimento da ordem quando tudo parecer caminhar para o caos.
Enterrar os mortos: É limpar o local, retirar os destroços, renovar o visual; É esquecer o passado, parar de lamentar, conscientizar-se de que nada mais pode ser feito.
Fechar os Portos: É guarnecer e proteger o ambiente de forma que não se repitam as falhas; Quebrar paradigmas; Aguçar os sentidos.
Cuidar dos vivos: Tão importante como as demais significa tomar pé da situação, restabelecer a ordem, preservar o que sobrou; Valorizar o patrimônio; Amar o que se tem.
Enterremos nossos mortos, fechemos nossos portos e cuidemos de nossos sobreviventes, pois!